Carbonato de cálcio – o gás carbônico capturado

cal viva reagindo
Peter Wothers mostra como as rochas calcárias contém uma grande quantidade de carbonato de cálcio (CaCO3).
Um bloco de calcário aquecido em um forno durante 24 horas fez com que parte do material liberasse gás carbônico (CO2) da estrutura, restando então óxido de cálcio (CaO) – também conhecido como cal viva.
Esses mesmos blocos foram então levados até uma área aberta para mostrar como a reação entre o óxido de cálcio e a água libera uma grande quantidade de calor. O resultado é a formação de hidróxido de cálcio (Ca(OH)2), que é um material muito usado em construções.
Vídeo com legenda em português. Ative usando o botão CC no vídeo.

A existência de grandes reservas de rocha calcária na Terra é uma lembrança de que enormes quantidade de gás carbônico atmosférico foram capturadas durante a história do nosso planeta.

A entropia e a vida na Terra

entropia na terra e tudo mais
Esse vídeo, do canal Minute Physics, é uma excelente forma de aprender um pouco mais sobre a relação entre a entropia e a vida na Terra.
Além disso a explicação dá mais alguns detalhes importantes no entendimento do conceito de entropia como um todo.

Vídeo com legendas em português. Ative as legendas pelo Youtube (clicando no botão CC).

O roteiro foi feito em colaboração com o físico Sean Carrol. E a tradução para o português recebeu revisão da equipe do ‘Em Síntese´.

Veja também o vídeo abaixo (com legendas) sobre a relação entre complexidade e entropia.

Absorção de umidade pelo cloreto de cálcio

cristais brancos sobre vidro com pequenas gotas
No mercado é fácil encontrar produtos que absorvem a umidade do ambiente para minimizar o aparecimento de mofo. Uma parte desses produtos contém em sua composição do cloreto de cálcio, um sal que absorve facilmente a umidade do ar (é dito higroscópico).

Veja no vídeo abaixo como essa absorção da umidade do ar é rápida. O vídeo é um timelapse – uma sequência de centenas de fotografias – de um intervalo de 1 hora e 45 minutos de exposição do cloreto de cálcio ao ar. Rapidamente o sal começa a acumular água que vai sendo absorvida do ambiente.

O cloreto de cálcio é proposto também como uma forma de controlar a poeira em estradas de terra. A facilidade de absorção da umidade do ar faria como que a superfície ficasse úmida diminuindo o problema da poeira.

A capacidade de absorção de água pelo cloreto de cálcio é tamanha que poderia chegar a 6 vezes a sua massa quando em 85% de umidade relativa do ar.

Dicas:
– use o removedor de umidade do ambiente (para diminuir o mofo) apenas em locais restritos, como em armários ou gavetas; ou o produto absorverá água da atmosfera até saturar.
– deixe o material longe do alcance de crianças e animais; e em caso de ingestão procure imediatamente atendimento médico.
– evite o contato do cloreto de cálcio com partes metálicas pois pode levar à corrosão (mesmo sendo o líquido resultante após a absorção da umidade, pois este ainda apresenta o sal dissolvido)

Veja também
Hidróxido de sódio absorvendo água (vídeo em timelapse)

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle.

NaK – Liga de sódio e potássio

fonte com nak jorrando
A mistura entre os metais sódio e potássio resulta em um líquido (NaK) que tem uma aparência semelhante ao mercúrio.

O NaK tem uma densidade bem baixa; menor do que a da água. Só que não seria uma boa ideia colocar o produto em água, já que a reação produziria hidrogênio e calor; chegando até a causar explosões.

A equipe do Periodic Videos comenta que o setor de pesquisa da Universidade de Nottingham costumava ter um equipamento de demonstração das propriedades do Nak; que foi desmontado por questões de segurança. Na época o interesse era em melhorar os sistemas de refrigeração em reatores nucleares; pois o NaK é líquido e tem uma excelente condutividade térmica.

Veja mais sobre o NaK no vídeo abaixo.

O vídeo possui legendas em português. Ative a legenda pelo botão CC que aparece no vídeo (YouTube).


Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle.

O copo da ganância. Uma versão com mercúrio!

Esse copo tem um segredo! Só permite encher até um certo nível. Se você for ganancioso e tentar colocar mais líquido do que o permitido, terá a desagradável surpresa de ter todo o líquido derramado no seu colo.
mão segurando um copo especial
Veja no esquema abaixo como funciona esse sistema.
desenho em corte do copo
Se o líquido for adicionado além da altura da coluna interior, o princípio de sifonamento começa a atuar e faz com que seja drenado por dentro da coluna saindo pela parte de baixo do copo.

A história – ou lenda – é que esse copo teria sido inventado por Pitágoras e teria o objetivo de evitar a ganância. E como diz um provérbio italiano “Se non è vero, è ben trovato.
“Se não é verdade, é bem contado.”.

A equipe do Periodic Videos decidiu testar se o copo funcionaria também ao se encher com mercúrio. Veja o resultado no vídeo abaixo.

Vídeo com legendas em português. Ative a legenda no botão CC que aparecerá no vídeo (Youtube).

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle.

Reação do cão que late. Em versão horizontal.

tubo horizontal com gas brilhando e cientista com roupa de proteção
Essa reação ganhou um nome um tanto estranho – reação do cão que late (barking dog reaction). Nada mais justo para uma reação feita em um longo tubo, que produz um som muito parecido com o latido de um cão – uma espécie de uush (ok, depende de como você acha que um cão late! :-)).

A reação é feita com dois gases, dissulfeto de carbono (CS2) e o óxido nitroso (N2O), cuidadosamente misturados em um longo tubo. Basta aproximar uma chama da boca do tubo para iniciar o processo; que prossegue cada vez mais rápido em direção do fundo do tubo.

Após testarem uma versão em câmera lenta, a equipe do Periodic Videos percebeu que poderia entender melhor o processo se fizesse uma versão com o tubo deitado na horizontal (com tubo aberto ou selado na ponta).

Veja o resultado desse experimento no vídeo abaixo.

As legendas em português podem ser vistas ativando o botão CC que aparecerá na parte inferior do vídeo (player do Youtube).

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle.