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Fita luminosa

fita luz
A fabricante da fita luminosa (Light Tape – Electro-LuminX) afirma que o produto não contém vidro, é flexível, não contém mercúrio, gera pouco calor, tem o custo operacional de 1/6 de outros produtos similares com LED, consome 0,5W para cada 30cm de comprimento e tem um custo de 20X menos do que lâmpadas fluorescentes convencionais.

Se pelo menos uma parte de todas essas promessas for verdadeira, acho que o produto tem uma grande chance de se tornar popular em um vasto tipo de aplicações. E ainda, com a possibilidade de aprimoramento tecnológico, estaremos em contato com este tipo de produto em um curto espaço de tempo.

A fita luminosa emite a luz com base em um processo de eletroluminescência, no qual fósforo é estimulado eletricamente com corrente alternada para produzir luz. Neste caso, o fósforo está localizado entre duas placas condutoras, sendo uma delas transparente para a luz produzida.

Uma unidade geradora de energia consegue iluminar até 100 metros de fita, e diferentes tensões e frequências aplicadas resultam em diferenças no brilho e cor da luz produzida.

Veja alguns vídeos de demonstração do produto.


Algumas aplicações:


Site da empresa
https://www.lighttape.com/

Via (New Atlas) Gizmag

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Refrigerante que (não) brilha no escuro

Desde 2007 circula na internet um boato de uma receita para fazer com que um refrigerante brilhe no escuro.
A receita original incluía o refrigerante Mountain Dew, água oxigenada (H2O2) e bicarbonato de sódio (NaHCO3).

O vídeo com a receita original:
(atualização em 2020: o vídeo não existe mais)
.

A receita é falsa. Não funciona.

Talvez não podemos simplesmente descartar a possibilidade do vídeo ser verdadeiro. É necessário avaliar a validade do produto, a temperatura em que o experimento foi realizado. É preciso também lembrar que no Brasil não existe esta marca de refrigerante, e não podemos reproduzir o teste com fidelidade. Pela internet é possível verificar que algumas pessoas tentaram substituir por Sprite – sem sucesso.

A equipe no Snopes, um site famoso por desmascarar fraudes, reproduziu o experimento e não conseguiu nenhum brilho.

(atualização em 2020: o vídeo não existe mais)

Informações pesquisadas por Dison Franco.

texto participante da blogagem coletiva luminosa

Luz verde! É química.

experimento em frasco de vidro
O vídeo abaixo foi produzido para demonstrar o fotocromismo observado nos estudos que resultaram em um artigo publicado na revista Organic Letters.
De autoria dos pesquisadores japoneses,  Kana Fujita,  Sayaka Hatano,  Daisuke Kato e  Jiro Abe, o artigo entitulado ´Photochromism of a Radical Diffusion-Inhibited Hexaarylbiimidazole Derivative with Intense Coloration and Fast Decoloration Performance (DOI: 10.1021/ol801135g)´, demostra a rápida interconversão de um derivado de hexaarilbiimodazol.
A molécula muda rapidamente de incolor para verde quando uma luz ultravioleta é incidida sobre o líquido.

[Atualização outubro 2017: infelizmente o vídeo não está mais no YouTube]

Esse tipo de material pode ser utilizado em lentes que mudam de coloração com a incidência de luz.

Via TheScepticalChymist

Texto escrito por Luís Roberto Brudna Holzle – Professor Doutor na Universidade Federal do Pampa ( luisholzle@unipampa.edu.br )