Categoria: Orgânica

Bactéria que transforma CO2 em combustível

Conforme o tempo passa aumentam os esforços para combater o aquecimento global e a grande quantia de dióxido de carbono, a mais nova notícia é de uma bactéria que foi modifica para transformar o dióxido de carbono diretamente em combustível, o isobutiraldeído composto que pode ser reaproveitado.

Podemos fazer uma comparação entre dois métodos o deste artigo e o do anterior postado, um método de síntese (artigo já abordado neste blog) ou um método mais biológico, embora os dois sejam interessantes nenhum é de aplicação tecnológica imediata e de fácil realização, então esperamos por métodos mais eficazes.

Para saber mais leia o artigo em inglês.

Texto de Dison Franco.

Material superabsorvente

material no bequer sendo segurado com uma mao
Veja no vídeo abaixo a rapidez e a grande quantidade de água que o polímero poliacrilato de sódio pode absorver.

Este tipo de polímero pode ser encontrado dentro de algumas fraldas descartáveis.

molecula poliacrilato sodio estrutura

A revista Química Nova na Escola possui um texto com indicações de como fazer experimentos com este material. Confira:
Polímeros superabsorventes e as fraldas descartáveis: Um material alternativo para o ensino de polímeros

Veja também:
Neve falsa

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

470 anos de história da quinina

estrutura quimica quinina molecula
Neste blog publicamos um vídeo com uma interessante história sobre a quinina. Veja em
Química do Gin e Tônica
Para enriquecer com mais informações, veja o belo artigo publicado por Alfredo Oliveira e colaboradores.
Quinina: 470 anos de história, controvérsias e desenvolvimento
Neste os autores comentam sobre os princípios de ativação da quinina, sua estrutura molecular, extração natural e também de sua síntese. A quinina é uma molécula usada como remédio contra a malária a sua estrutura molecular é C20H24N2O2.
O artigo é bem interessante, pois as tentativas de síntese da quinina, com alguns erros no percurso, acabaram gerando o entendimento sobre toda uma gama de novas substâncias.

Texto com contribuição de Dison Franco.

Química do Gin e Tônica

explicação de quinina pelo professor
O Gin (ou Gim) é comumente bebido junto com água tônica, e existe uma razão histórica para tal.
Veja um pouco da interessante história deste drinque e da química envolvida nos ingredientes.

Este vídeo possui legendas em português. Se não está conseguindo ver as legendas, clique aqui e aprenda como ativar a visualização.

O podcast é de uma excelente série sobre química produzida pelo Professor David K. Smith, do Departamento de Química da The University of York. A tradução foi feita com autorização de David.

Aguarde que em breve teremos mais vídeos da série!

Muita química em uma lua

lua tita nasa imagens
A atmosfera da lua de Saturno, Titã, é uma completa efervescência de processos químicos. Com o estudo realizado por sondas espaciais, em especial a realizada pela sonda Huygens da missão Cassini, é possível obter dados cada vez mais interessantes sobre o que acontece por lá.

Aproveito para fazer uma coleção de belos textos sobre o assunto:
– A atmosfera de Titã [material removido do site da Ciência Hoje]
Pesquisa busca informações sobre como uma molécula chave na atmosfera de Titã é formada e dá algumas pistas sobre a evolução das atmosferas de Titã e da Terra.

– Segredos da atmosfera de Titã [material removido do site da Ciência Hoje]
Pesquisadores tentam explicar singularidades do maior satélite de Saturno.

– Um lago em Titã
Grupo confirma existência de compostos em estado líquido na superfície de uma das luas de Saturno

Maior lua de Saturno também tem oceano com potencial para abrigar vida
Camada de água líquida ficariam no subterrâneo de Titã, dizem cientistas.
Conclusões são baseadas no padrão de rotação da lua, medido pela sonda Cassini.

Com pesquisa de Dison Franco.

Urina como fonte de hidrogênio

Pesquisadores americanos desenvolveram um método adequado para se produzir hidrogênio a partir de urina.

Um dos principais compostos da urina é a uréia, de fórmula CO(NH2)2 (ou CH4N2O), e por esta molécula conter hidrogênios poderia ser uma eventual fonte, em vez da extração deles direto da água.

Gerardine G. Botte, um dos pesquisadores que assina o artigo, afirmou que a idéia ocorreu em uma conferência sobre células a combustível, na qual se discutia como usar água limpa para se obter energia limpa. E Botte imaginou que isto poderia ser feito de uma maneira ainda mais inteligente.

A equipe de pesquisadores utilizou o processo da eletrólise para quebrar as moléculas, com o uso de novo eletrodo baseado em níquel para oxidar a uréia com eficiência. Esta quebra é feita com uma tensão em torno de 0,37V, enquanto que para a água é necessária uma tensão de 1,23V.

Durante o processo eletroquímico a uréia é absorvida pela superfície de níquel do eletrodo, o qual passa os elétrons necessários para quebrar a molécula. Hidrogênio puro é recuperado no cátodo e nitrogênio mais alguns traços de oxigênio e hidrogênio evoluem do ânodo. O dióxido de carbono também é gerado durante o processo e reage com hidróxido de potássio para resultar em carbonato de potássio.

ureia eletrodos niquel hidrogenio

Os testes, em sua maioria, foram conduzidos com uréia sintética, mas também demonstraram que o processo pode funcionar em urina humana. E um dos fatores que podem ser limitantes no processo é que em condições normais a uréia é comumente transformada em amônia por bactérias.

Algo que deve ficar claro é que neste procedimento a urina não é uma fonte de energia, e serve apenas como uma fonte alternativa para a produção de hidrogênio; e que neste processo é necessária a aplicação de potencial e portanto resultando em um gasto energético.

Via RCS

Leia também
A economia baseada no hidrogênio

ResearchBlogging.org
Boggs, B., King, R., & Botte, G. (2009). Urea electrolysis: direct hydrogen production from urine Chemical Communications DOI: 10.1039/b905974a