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A química em obras de arte e restauração.

  • Árvore de prata

    experimento em química
    Quando um fio de cobre é colocado em uma solução de nitrato de prata teremos como resultado um depósito de prata sobre este fio de cobre.
    Seguindo a reação:
    Cu(s) + 2AgNO3 –> Cu(NO3)2 + 2Ag(s)
    E nesta temos um par redox.

    Esta aparência rugosa ocorre devido aos inúmeros centros de crescimento e aglomeração da prata metálica sobre o fio de cobre.

    Veja outras informações, e como repetir este experimento em
    http://fap.if.usp.br/~lumini/f_bativ/f2expco/nitrato_sh.htm

    Experimento visto do topo.
    experimento natalino

    Imagens em licença Creative Commons, via jaimittilo.

    Com contribuição de Dison Franco.

  • Erlenmeyer feliz

    Também nunca imaginei que um erlenmeyer pudesse ser tão alegre e divertido.
    artesanato para a química

    Para os que não conhecem. O erlenmeyer é uma vidraria muito comum em laboratórios de química. Veja um tradicional:
    vidraria de laboratório

    Via Fresh Photons

  • Valsa dos polipeptídeos


    Esta bela escultura de 24 metros de comprimento e 3 de altura, está localizada no Cold Spring Harbor Laboratory em Long Island, Nova Iorque.
    A representação artística é de vários ribossomos transcrevendo uma fita de DNA em proteínas.

    Esta montagem é composta de 7 estruturas, cada uma é uma amostra do que ocorre realmente em um sistema biológico, o que é observado com o uso de microscópio eletrônico de varredura, espectroscopia de ressonância magnética, e cristalografia de raios-X.

  • Cão ou propano

    Uma interessante escultura, criada pelo artista Robert Chambers, une a estética da química, com uma forma que lembra um cachorro.
    A molécula que pode ter esta forma canina é o propano (C3H8).

    Por este motivo a obra foi batizada de ´Molecular Dog/C3H8´.

    E seu site, Robert Chambers explica que a obra tem ligação com sua vida, já que seu pai foi um pesquisador em biologia de células, e sua mão era pintora e escultora. Além disso, quando era criança as aulas de química eram povoadas de analogias, e imaginava o etanol como um cachorro e o açúcar parecia muito com o Cerberus, o cão de três cabeças que guarda Hades.

    A obra está instalada em um parque da cidade de Winter Park, na Flórida.

    Via C&EN

  • Química Nova na Escola – Vol. 32 – Fevereiro


    Nesta edição você pode conferir os seguintes artigos:
    – A Revolução Verde da Mamona
    – A História e a Arte Cênica como Recursos Pedagógicos para o Ensino de Química – Uma Questão Interdisciplinar
    – Questões de Química no Concurso Vestibular da Unesp: Desempenho dos Estudantes e Conceitos Exigidos nas Provas
    – Tabela Periódica – Um Super Trunfo para Alunos do Ensino Fundamental e Médio
    – O Debate como Estratégia em Aulas de Química
    – Agrotóxicos: Uma Temática para o Ensino de Química
    – Gestão de Resíduos de Laboratório: Uma Abordagem para o Ensino Médio
    – A Química Disciplinar em Ciências do 9º Ano
    – Atividades Experimentais Simples Envolvendo Adsorção sobre Carvão
    Rádio [elemento químico]
    Todos artigos estão livres para acesso em
    http://qnesc.sbq.org.br/online/qnesc32_1/

  • Cheiro de livro velho

    livro antigo paginas
    É comum pessoas que gostam de leitura afirmar que apreciam o livro também pelo tato e cheiro. Agora pesquisadores europeus resolveram utilizar o odor como meio de descobrir o estado de conservação de livros antigos.

    Em estudo publicado na revista Analytical Chemistry, Matija Strlič e colegas verificaram que os compostos orgânicos voláteis presentes no odor de livro velho podem agir como importantes marcadores das condições de um livro.

    Essas substâncias levam informações sobre o papel e demais partes o livro, dizem eles. Os métodos convencionais de análise de bibliotecas e materiais de arquivo envolvem a remoção de amostras do documento que, em seguida, são testadas com equipamentos de laboratório tradicional. Mas esta abordagem envolvia danos ao documento.

    A nova técnica – uma abordagem chamada “degradômica de materiais” – analisa os gases emitidos pelos livros antigos e documentos sem alterar. Os cientistas “farejaram” 72 documentos históricos dos séculos 19 e 20. Assim identificaram 15 compostos orgânicos voláteis, que parecem bons candidatos como marcadores para controlar a degradação do papel, a fim de otimizar a sua preservação. O método também poderia ajudar a preservar outros artefatos históricos.

    Os 15 compostos orgânicos voláteis mais abundantes encontrados nas amostras (cromatogramas) foram: ácido acético, benzaldeído, 1,3-butanodiona, butanol, decanal, 2,3-dihidrofurano, 2-etilhexanol, furfural, hexadecano, hexanal, metoxifeniloxima, nonanal, octanal, pentanal e undecano.

    Strlič, M., Thomas, J., Trafela, T., Cséfalvayová, L., Kralj Cigić, I., Kolar, J., & Cassar, M. (2009). Material Degradomics: On the Smell of Old Books Analytical Chemistry, 81 (20), 8617-8622 DOI: 10.1021/ac9016049

    Texto escrito por Luís Roberto Brudna Holzle – Professor Doutor na Universidade Federal do Pampa ( luisholzle@unipampa.edu.br )