Autor: admin

Metaboloma

titulo da matéria original
Entre os diversos ´omas´ que já existem – genoma, proteoma, transcriptoma – surge o metaboloma, que pode ser definido como, uma avaliação global ou parcial dos metabólitos de um ser vivo.
O assunto é abordado em um interessante texto na Scientific American Brasil de agosto de 2008. Jeremy Nicholson, chefe do departamento de medicina biomolecular da Imperial College de Londres, estuda como o corpo e sua flora intestinal produzem substâncias químicas, que podem fornecer informações sobre a saúde do organismo.
No futuro, eliminar doenças pode significar uma tática um pouco diferente, com um tratamento dessas bactérias.

Versão em inglês ´Jeremy Nicholson’s Gut Instincts: Researching Intestinal Bacteria´

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Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Mesa com tabela periódica

Uma idéia criativa.

mesa de jardim

O banco é composto pelo grupo dos lantanídeos e actinídeos.
Boa idéia para uma mesa de café em um instituto de química.

Um dia sem química

Estudantes tentaram viver um dia sem usar nada que tivesse algo relacionado com a química, e perceberam que a tarefa é praticamente impossível.
Eles descobriram que coisas essenciais para a vida atual – e algumas não tão essenciais – contém produtos químicos.
A lista inclui coisas realmente essencias, como a água tratada, comida, vestuário e medicamentos. E alguns ítens não tão imprescindíveis como o televisor, jornais e revistas.
As estudantes do ´Harrogate Ladies’ College´ participaram de um desafio chamado Vida sem química: O desafio de um dia (Life Without Chemicals: A One Day Challenge) que foi organizado pelo grupo Yorkshire Chemical Focus.
Participaram 150 garotas e o desafio era acumular pontos para cada ítem que usavam e que continha algum produto químico, e também descrever em 30 palavras (ou menos) o que aprenderam com o desafio.

Fonte: My Chemical Romance – a short course for students

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Tabela periódica em parede falsa

apenas ilustrativa
Nos EUA uma antiga tabela periódica foi descoberta atrás de uma parede falsa.
O Dr. Arthur Greenberg, professor de química na University of New Hampshire, ficou com a interessante tarefa de tentar descobrir de qual época era a tabela periódica.
Após alguma investigação ficou claro que a tabela deveria ser de uma época entre 1931 e 1940. Essa identificação foi possível pela presença dos elementos químicos “virginium” e “alabamine“, que foram descritos em 1931 e depois tiveram seu nomes modificados para Frâncio e Astato, respectivamente, em 1940.
O pedido do nome Alabamine foi feito pelo Alabama Polytechnic Institute, alegando o pioneirismo na descoberta do elemento. [ Evidence of the Detection of Element 85 in Certain Substances – Phys. Rev. 37, 1178 – 1180 (1931) – DOI: 10.1103/PhysRev.37.1178 ]

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Tabela periódica em vídeo


Roubaram minha idéia! A Universidade de Nottingham construiu um site com vídeos para cada elemento da tabela periódica. Bem, não são todos os elementos que apresentam um vídeo, ainda faltam 30 para completar.
Ok… a idéia qualquer um pode ter. Ninguém rouba uma idéia tão óbvia como essa. Mas eu realmente queria ter condições de material para idealizar um trabalho como esse feito pela equipe de Nottingham.
Para diminuir um pouco a frustração vou procurar trazer alguns vídeos do site para comentar aqui.

Um trailer

Vídeo sobre o boro

Site
http://www.periodicvideos.com/

Canal no YouTube
https://www.youtube.com/user/periodicvideos

Veja também
Tabela periódica para imprimir

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Telescópio de poeira lunar

Flickr créditos  Rhys Jones Photography
Construir um telescópio gigante na superfície luna tem sindo um antigo sonho para os astrônomos. Um telescópio lunar com o mesmo tamanho do Hubble (2,4 metros de diâmetro) seria uma ferramenta fenomenal para a astronomia. Já um do mesmo tamanho do maior telescópio terrestre (10,4 metros de diâmetro) seria muito mais eficiente porque na Lua a atmosfera é bem menos densa e não existiria o problema de distorção óptica. Mas como seria possível construir na Lua um objeto que provavelmente teria mais de 50 metros?
Este sonho e desafio foi encarado pelo astrofísico da Nasa, Peter C. Chen, que propos a interessante idéia de se utilizar poeira lunar como um dos materiais de construção deste espelho lunar gigante. Esta tática seria mais barata, pois minimizaria a necessidade de transporte de grandes quantidades de material da Terra até a Lua.
Chen testou a possibilidade de se utilizar um compósito misturando epóxi, nanotubos de carbono e poeira lunar. Os compósitos normalmente apresentam propriedades interessantes para estes casos, como a combinação entre leveza e grande resistência. Um compósito bem conhecido é a mistura de fibra de carbono com epóxi, utilizada na estrutura de algumas bicicletas de competição.
Para testar as propriedades deste compósito lunar, Peter Chen misturou em seu laboratório a epóxi, uma pequena quantidade de nanotubos de carbono e uma mistura que simula a composição da poeira lunar. O resultado foi um material duro, denso e forte como concreto.
Entusiasmado com o resultado inicial, Chen resolveu testar a construção de um espelho utilizando a conhecida técnica de rotação da mistura. Ele derramou a mistura em uma forma (de 30 cm de diãmetro) e submeteu o conjunto a uma rotação constande até o bloco solidificar. Essa rotação garante que a peça adquira a desejada forma parabólica. Depois de endurecida a peça foi inserida em uma câmara de vácuo para depositar uma fina camada de alumínio e obter uma superfície espelhada.
Os nanotubos de carbono tornam o compósito condutor, essa condutividade pode garantir um rápido equilíbrio térmico em todo o espelho e também possibilita que seja possível aplicar uma corrente elétrica em eletrodos anexos ao espelho para corrigir eventuais deformações.
Chen calculou que para construir um espelho do mesmo tamanho do Hubble seria necessário levar para a Lua cerca de 60kg de epóxi, 1,3kg de nanotubos e 1g de alumínio, completando a mistura com 600kg de poeira lunar.
Até este ponto a idéia parece simples, mas as dificuldades começam quando se lembra que é necessário também transportar até a Lua a forma, os aparatos de mistura e de deposição da camada de alumínio, além de ter a dificuldade de se eliminar a contaminação da própria poeira lunar sobre a superfície espelhada.
A idéia de criar compósitos aproveitando a poeira lunar também pode ser expandida para a construção de blocos de estruturas em futuras bases lunares.

Fonte
https://science.nasa.gov/science-news/science-at-nasa/2008/09jul_moonscope

O texto também está disponível em audio (MP3 em inglês)
https://smd-prod.s3.amazonaws.com/science-red/s3fs-public/atoms/files/2008_07_09_09jul_moonscope_resources_story.mp3

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.