Autor: Luís Roberto Brudna Holzle

O estranho é perigoso

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Qual dessas substâncias é mais tóxica? Hnegripitrom ou Magnalroxate?

Os pesquisadores Hyunjin Song e Norbert Schwarz realizaram um estudo para quantificar a percepção das pessoas sobre a toxicidade de substâncias, e concluiram que nomes mais estranhos dão uma maior sensação de perigo.

O mesmo estudo também sondou o mesmo efeito para parques de diversão. Brinquedos com nomes mais estranhos eram percebidos como mais excitantes e que poderiam causar mais enjôo.

Uma explicação para o efeito, é que as pessoas tendem a considerar mais seguro aquilo que estão mais acostumadas. Um nome difícil de pronunciar causa estranheza e uma maior sensação de perigo.

Este é um dado interessante para aqueles que tem a função de batizar novas substâncias.

Este efeito também já foi percebido para nome de empresas. As que tinham nomes mais amigáveis apresentavam um melhor desempenho no lançamento de suas ações na bolsa de valores.

O artigo completo está disponível no site do autor (em PDF).

Song, H., & Schwarz, N. (2009). If It’s Difficult to Pronounce, It Must Be Risky Psychological Science, 20 (2), 135-138 DOI: 10.1111/j.1467-9280.2009.02267.x

Fita luminosa

fita luz
A fabricante da fita luminosa (Light Tape – Electro-LuminX) afirma que o produto não contém vidro, é flexível, não contém mercúrio, gera pouco calor, tem o custo operacional de 1/6 de outros produtos similares com LED, consome 0,5W para cada 30cm de comprimento e tem um custo de 20X menos do que lâmpadas fluorescentes convencionais.

Se pelo menos uma parte de todas essas promessas for verdadeira, acho que o produto tem uma grande chance de se tornar popular em um vasto tipo de aplicações. E ainda, com a possibilidade de aprimoramento tecnológico, estaremos em contato com este tipo de produto em um curto espaço de tempo.

A fita luminosa emite a luz com base em um processo de eletroluminescência, no qual fósforo é estimulado eletricamente com corrente alternada para produzir luz. Neste caso, o fósforo está localizado entre duas placas condutoras, sendo uma delas transparente para a luz produzida.

Uma unidade geradora de energia consegue iluminar até 100 metros de fita, e diferentes tensões e frequências aplicadas resultam em diferenças no brilho e cor da luz produzida.

Veja alguns vídeos de demonstração do produto.


Algumas aplicações:


Site da empresa
https://www.lighttape.com/

Via (New Atlas) Gizmag

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Imitando as sibas

siba muda de cor
As sibas (chocos ou cuttlefish) são mestres na geração de belos padrões de mudança de cor, consegue fazer isto com uma rapidez quase hipnotizante. Pensando nisso, os pesquisadores, Joseph J. Walish, Youngjong Kang, Rafal A. Mickiewicz e Edwin L. Thomas, resolveram procurar um meio de imitar esta impressionante habilidade.

As sibas conseguem as variações de cor com o controle da absorção, reflexão e mudança da textura superficial, o que resulta em uma manipulação da luz – sendo este um dos objetivos procurados em tecnologias modernas.

A imitação do processo foi feita com o uso de camadas de poliestireno e poli(2-vinilpiridina) (PS-P2VP), ensanduichadas entre placas de eletrodos condutores transparentes de óxidos de índio estanho (ITO), com um eletrólito de 2,2,2-trifluoroetanol.

Em estado normal, o sistema exibe uma coloração avermelhada, ao se impor um potencial de 5V a cor passa para verde, em aproximadamente 5 segundos, e ao se deslocar para um potencial de 10V uma cor azul-esverdeada começa a surgir.

Até o momento esta tecnologia permite somente visualização das cores quando em presença de uma fonte externa de luz, ou seja, não existe emissão de luminosidade. Isto pode ser um ponto positivo em certos tipos de aplicações.

A pequena espessura dos filmes empregados, a baixa tensão necessária e alta refletividade desta combinação simples de polímeros, mostram-se promissores em aplicações em displays estáticos e/ou dinâmicos.

Walish, J., Kang, Y., Mickiewicz, R., & Thomas, E. (2009). Bioinspired Electrochemically Tunable Block Copolymer Full Color Pixels Advanced Materials DOI: 10.1002/adma.200900067

Texto escrito por Luís Roberto Brudna Holzle – Professor Doutor na Universidade Federal do Pampa ( luisholzle@unipampa.edu.br )

Tabela periódica interativa

As tabelas periódicas feitas em flash tem uma boa interatividade. São de uso rápido e bem intuitivas.

Nesta tabela é possível acessar as propriedades dos elementos da tabela, incluindo informações sobre ponto de fusão, ebulição, eletronegatividade, afinidade, etc.
Confira também as valiosas informações sobre orbitais e isótopos.

No menu, no topo esquerdo da tela, você também pode escolher se quer ver informações da Wikipédia, WebElements, vídeos ou fotos ao clicar sobre cada elemento!

tabela periodica flash interagir
Clique para acessar

Uma versão em português está disponível em
http://www.ptable.com/

Veja também
Tabela periódica com centenas de vídeos.

Energia de Gibbs – aula no MIT

professor escreve equações no quadro
Nesta aula é feita de demonstração da importância da energia de Gibbs como critério de espontaneidade de um processo.
Na construção do conceito ele também aborda a energia de Helmholtz.

Aula 12 (em inglês)