Autor: Luís Roberto Brudna Holzle

  • Chamas coloridas

    fogo em cores diferentes
    Estas três chamas possuem cores diferentes pela presença de cloretos de três metais diferentes.
    O cloreto de cobre (CuCl2) produz a chama verde, o cloreto de sódio (sal de cozinha – NaCl) produz uma chama de cor amarela e a cor avermelhada é devido ao cloreto de estrôncio (SrCl2).

    Este cloreto de estrôncio podia ser encontrado em algumas cremes dentais utilizados para diminuir a sensibilidade dos dentes, como na marca Sensodyne. Embora atualmente o uso de nitrato de potássio seja mais comum com esta finalidade.

    A contaminação dos sais pode alterar a cor, normalmente conferindo uma coloração amarela e dominante, muito devido ao sódio e carbono.

    Para obter a chama provavelmente foi utilizado algum líquido inflamável que não produz uma chama com coloração que pudesse alterar o resultado.

    Imagem sob licença Creative Commons, via scienceatlife.

  • Dióxido de carbono – reação e aquecimento global

    bloco de gelo seco brilhando
    Neil e Pete Licence cortam um bloco de CO2 sólido (gelo seco) para construir um recipiente para uma reação com magnésio.

    A reação de queima do magnésio em um ambiente repleto de CO2 causa a formação de óxido de magnésio e carbono. Perceba que o magnésio remove o oxigênio necessário diretamente do dióxido de carbono.
    2 Mg(s) + CO2 –> 2 MgO(s) + C(s)

    E o Professor Martyn explica o motivo pelo qual o dióxido de carbono é responsável por parte do efeito estufa.

    Mais informações e experimentos no vídeo abaixo.
    Vídeo com legendas em português.

    Veja a primeira parte em:
    Dióxido de carbono – fases e propriedades

    Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

  • Pressão versus composição – Aula no MIT

    Esta aula inicia com explicações sobre a regra de fases de Gibbs, partindo para relações da lei de Raoult em um sistema com um componente volátil misturado a um não-volátil (exemplo de água com açúcar) e em como isto afeta o diagrama de fases da água (relacionado com as propriedades coligativas).
    Após o instrutor passa para considerações sobre o comportamento existente a mistura de duas substâncias voláteis, e em como representar isto em um diagrama de composição versus pressão; levando em conta a composição do líquido e do vapor.

    Veja como ficou o diagrama ao final desta aula:
    diagrama representando composição do vapor e líquido versus pressão

    Assista no vídeo abaixo (49 minutos de duração)
    Aula 20 | MIT 5.60
    (em inglês)

    Anotações de aula (em PDF)

    Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

  • A química do chá


    Neste vídeo sobre a química presente no chá, Martyn Poliakoff fala sobre algumas substâncias presentes no chá preto.
    Os chás popularmente conhecidos como preto, branco e verde, são provenientes da planta Camellia sinensis, e apresentam suas diferenças no processo de cultivo, colheita e preparo.

    Mais informações no vídeo (com legendas em português, veja como ativar).

    Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

  • As Cores da Química – Calendário 2010

    OBS (maio de 2018): Infelizmente o material não existe mais na internet.

    calendário da química 2010
    A American Chemical Society criou um belo calendário para o ano 2010, todo baseado em belas imagens e muita química.

    Cada mês do ano é ilustrado com uma fotografia e acompanhado de explicações sobre a química que está relacionada com a imagem.

    O mês de janeiro é ilustrado com fogos-de-artifício, e as explicações sobre a influência da química na pirotecnia.
    Em fevereiro os carotenóides explicam a beleza representada na imagem de um flamingo.
    Em março… veja no calendário! 🙂

    http://cascolors.compexinc.com/?p=additional_options
    (em inglês)

    O material está disponível em http://cascolors.compexinc.com/downloads/2010Calendar-en.pdf PDF(26MB), wallpapers, protetor de tela e em flash.
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    Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

  • Máquinas térmicas – Em elástico e calor


    Vejamos o seguinte vídeo:


    As máquinas térmicas são aquelas que recebem energia em forma de calor, melhor dizendo, que operam em ocasiões em que existe uma diferença de temperatura (existindo uma fonte quente e uma fonte fria). Estas máquinas não podem contrariar as leis da termodinâmica, alias… nada pode, que diz que não podemos tranformar toda a energia(calor) em trabalho, logo parte deste calor é transferido para uma fonte de menor temperatura.

    No vídeo, a fonte quente é representada pela lâmpada, que cede parte do calor que gera para as borrachas. Isso faz com que as borrachas se comprimam, deslocando o centro de massa para o lado contrário à lâmpada. O restante da energia(calor) flui da fonte quente para uma fonte fria(ar), gerando trabalho.

    Além da máquina apresentada no video, podemos citar como exemplo carros movidos a vapor, nos quais temos uma caldeira que gera calor, parte desse calor é conduzido até um pistão que faz com que o carro se movimente, e o restante do calor e direcionado espontâneamente para uma fonte fria.

    Para calcular o trabalho realizado por uma máquina térmica usamos a diferença de calor entre as fontes, como na equação seguinte:
    W=Q1-Q2

    Estas máquinas oferecem um rendimento, que é definido como sendo a razão entre o trabalho que a máquina fornece, W, e a energia sob a forma de calor proveniente da fonte quente, Qq, e sem o qual ela não poderia funcionar. No vídeo, a máquina apresentada possui um baixo rendimento, devido a grande perda de energia para o meio (e uma baixa diferença de temperatura entre as fontes).

    Sempre se procura alcançar um rendimento máximo para essas máquinas, porém uma máquina com 100% de rendimento jamais será criada, pois essa violaria a 2ª lei da termodinâmica.

    Este texto foi escrito por Cleber Klasener, como parte de um trabalho da disciplina de Físico-química I.