Autor: Luís Roberto Brudna Holzle

  • Sobre o bioetanol

    preço gasolina etanol e aditivada
    Professor Martyn Poliakoff fala um pouco de suas surpresas e considerações sobre o uso do etanol como um combustível automotivo.

    Martyn percebeu que muitas vezes os brasileiros fazem a escolha de qual combustível utilizar baseados no preço, e não no impacto ambiental que tal escolha terá.

    Também comenta sobre a possibilidade da revolução que acontecerá com o uso de etanol de segunda geração, que consiste na conversão de parte da celulose em etanol.

    Vídeo com legendas em português. Para ativar, clique em play e depois no botão CC para selecionar a legenda.

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  • Olimpiceno e olimpiadano

    creative commons by 2.0
    Para comemorar a realização das olimpíadas em Londres, no ano de 2012, a equipe da máquina de procura dedicada à química ChemSpider, propôs o nome de Olimpiceno (Olympicene) para a molécula originalmente conhecida como benzo[cd]pireno (IUPAC).
    A justificativa é a óbvia similaridade entre a molécula e os anéis olímpicos.

    Outra molécula já tinha sido batizada de Olimpiadano (Olympiadane), pela sua alegada semelhança com os anéis, visto na estrutura abaixo.
    estrutura química
    Mas fica claro que o Olimpiceno é muito mais simpático na comparação do que a estrutura acima.

    E o ChemSpider promete que os ensaios e atribulações de como sintetizar o Olimpiceno serão registrados no passo a passo do sistema ChemSpider SyntheticPages.

  • A cor vermelha do Pau-Brasil

    Martyn Polyakoff no Jardim Botânico
    Em mais um de seus passeios pelo Rio de Janeiro, o Professor Martyn foi ao Jardim Botânico para mostrar um pouco sobre a relação do Pau-Brasil e a química.

    O segredo do interesse português pelo Pau-Brasil está no seu interior. A madeira apresenta uma intensa cor vermelha, devido á presença da brazilina, substância que na época servia de luxuoso material para tingimento de tecidos caros.

    A síntese química deste corante e de outros substitutos atualmente garante que não necessitamos mais da exploração da madeira para o tingimento de tecidos. Mas ainda existe uma aplicação para a qual é difícil achar um material substituto, veja qual é no vídeo abaixo.

    Vídeo com legendas em português. Para ativar, clique em play e depois no botão CC para selecionar a legenda.

  • Explosão do vidro

    pirex visto do topo
    Theodore Gray demonstra de uma forma drástica como um recipiente de vidro Pyrex comum não é muito resistente ao calor.

    O material do Pirex de uso doméstico é de um vidro do tipo sodo-cálcico, um pouco menos resistente ao calor se comparado à vidraria comumente utilizada em laboratórios (por exemplo, os vidros borossilicatos).

    A demonstração presente no vídeo (sem legendas) mostra o que acontece em uma variação brusca de temperatura em um vidro não preparado para este tipo de situação. Ao aquecer a parte externa o vidro expande e o contato com uma gota de água fria causa uma contração do material no interior do copo, resultando em tensões que acabam causando a ruptura violenta do recipiente.

    Assista o vídeo em
    http://www.popsci.com/science/article/2011-03/gray-matter-cant-take-heat

    Não tente este tipo de experimento em casa ou sem equipamentos de proteção.

    Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

  • Pedra sabão no Cristo Redentor

    destaque-cristo-redentor-martyn-2
    Em sua recente visita ao Brasil o Professor Martyn Poliakoff aproveitou o intervalo entre uma palestra e outra para gravar mais vídeos da série Periodic Videos.

    O primeiro vídeo é sobre os materiais presente na estátua do Cristo Redentor, em especial sobre a pedra sabão que recobre toda a superfície do monumento; que guarda uma curiosa relação com talco para bebês.

    Veja estas e outras informações no vídeo abaixo.

    Vídeo com legendas em português. Para ativar, clique em play e depois no botão CC para selecionar a legenda.

    Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

  • Estruturas cristalinas em paredes e milhos

    Uma criativa forma de ilustrar os diferentes tipos de estruturas cristalinas e seus defeitos, foi feita com o uso de fotografias de algumas paredes e até com milho e cactus.

    Defeitos de vacância
    defeito de vacância

    vacância cristalina

    Discordância em parafuso
    ilustração em parede

    Veja mais imagens da coleção em
    Initial microstructures for C-Mn steels.

    Imagens em licença Creative Commons (by 2.0).

    Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( luisbrudna@gmail.com ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.