Mês: abril 2009

Estrôncio – sobre bombas e cálcio

usos do estrôncio
O estrôncio pode ser gerado como um sub-produto resultante de uma explosão de uma bomba atômica.
A química do estrôncio é muito semelhante ao cálcio.

Veja estas e outras informações no vídeo abaixo.

O vídeo possui legendas em português.

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Nova versão do ChemSketch

banner do site do software
A ACDLabs lançou recentemente a versão 12 do ChemSkech.

Talvez o mais significativo sejam as alterações feitas na interface do InChI, para adaptar o programa às mudanças propostas pela IUPAC.

O programa pode ser baixado gratuitamente pelo endereço
http://www.acdlabs.com/
(basta preencher um rápido cadastro para ter acesso ao link de instalação.)

O curioso mecanocromismo

mecanocromismo efeito
Mecanocromismo é o fenômeno de mudança de cor que ocorre ao se raspar ou pressionar uma amostra sólida, e com posterior reversão ao estado inicial pelo tratamento, como por exemplo, aquecimento ou recristalização.

Ainda mais incomum é encontrar um composto que apresente luminescência mecanocrômica. Isto foi conseguido por uma equipe de pesquisadores japoneses da Hokkaido UniVersity, com resultado publicado no Journal of the American Chemical Society, em julho de 2008. Tais propriedades foram observadas no composto [(C6F5Au)2(μ-1,4-diisocianobenzeno)].

Análises revelram que as propriedades mecanocrômicas estão relacionadas provavelmente ao arranjo molecular, em vez de mudanças na estrutura molecular do complexo de Au(I) no estado sólido.

Ao se raspar a amostra azulada sob luz ultra violeta uma cor amarelo luminescente surge. Isto, no entanto, não pode ser visualizado em luz normal. A cor azulada pode ser recuperada com a adição e posterior evaporação de diclorometano, por exemplo. O processo pode ser repetido diversas vezes.

Reversible Mechanochromic Luminescence of
[(C6F5Au)2(μ-1,4-Diisocyanobenzene)]

Hajime Ito, Tomohisa Saito, Naoya Oshima, Noboru Kitamura, Shoji Ishizaka, Yukio Hinatsu, Makoto Wakeshima, Masako Kato, Kiyoshi Tsuge and Masaya Sawamura
https://dx.doi.org/10.1021/ja8019356

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Exibindo carbonos no ChemSketch 11

veja no vídeo as instruções
Normalmente o ChemSketch costuma ocultar a presença de carbonos e hidrogênio no corpo de uma molécula. Isto é feito para facilitar a visualização da mesma, eliminando informação desnecessária.

Mas em alguns casos, para fins didáticos e de representação, a representação destes carbonos e hidrogênios é útil.

Para demonstrar como realizar esta tarefa no ChemSketch, fiz um vídeo rápido.

Em caso de dúvidas deixe um comentário aqui no blog.

Livro e tabela periódica da Quimlab

Comentei aqui no blog sobre a distribuição (parcialmente gratuita) do livro ´Guia dos elementos químicos – Uma fascinante viagem pela descoberta dos blocos que constituem nosso Universo.´

Na mesma semana entrei em contato ( pelo mail [email protected] ) solicitando o envio de um exemplar. A minha mensagem foi rapidamente respondida e hoje recebi o material.

O livro possui uma boa apresentação gráfica, com capa dura e papel de boa qualidade.

Para minha surpresa enviaram também uma enorme tabela periódica ilustrada com fotos dos elementos.

InChI – procurando por informações

inchi etanol wiki
InChI é um identificador textual para substâncias químicas, criado pela IUPAC para facilitar a criação de banco de dados sobre química e troca de informações sobre moléculas.
Mas o que seria um ´identificador textual´? A idéia do InChI é que com o auxílio de um software se consiga transformar a estrutura da molécula em um código único, composto de letras e números em uma única linha contínua, que consiga guardar todas as informações sobre a estrutura e particularidades do composto.
A Wikipedia nos ajuda com informações fundamentais sobre o InChI.
https://en.wikipedia.org/wiki/International_Chemical_Identifier

Já existem números e códigos que identificam uma molécula, como por exemplo o número CAS ( Chemical Abstracts Service ) e o SMILES, mas estes dois apresentam barreiras técnicas, falta de padronização e controle de direitos autorais.

Por exemplo, com o InChI do ácido ascórbico:
InChI=1/C6H8O6/c7-1-2(8)5-3(9)4(10)6(11)12-5/h2,5,7-10H,1H2/t2-,5+/m0/s1
Você pode fazer procuras no Google (inclusive no Google Imagens(!), no ChemSpider ( http://www.chemspider.com/ ) ou qualquer outro banco de dados que aceita este padrão.

Um dos divulgadores fez uma palestra técnica no Google para tentar convencer a empresa a desenvolver um método de interpretação direta do InChI.
Não sei em que ponto estão as negociações entre a IUPAC e o Google.

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.