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Fulereno – vídeo, propriedades e história

propriedades e usos do C60
Utilizando como gancho a mudança temporária do logotipo do Google, para comemorar os 25 anos da descoberta do fulereno (C60), o Professor Martyn Poliakoff comenta sobre as propriedades e história deste maravilhoso composto.

Em um experimento simples, demonstram também a diferença de solubilidade entre o carbono extraído de um lápis e o fulereno.

Veja mais informações, e sobre como o fulereno pode ser preparado, no vídeo abaixo.
Vídeo com legendas em português.

Árvore de prata

experimento em química
Quando um fio de cobre é colocado em uma solução de nitrato de prata teremos como resultado um depósito de prata sobre este fio de cobre.
Seguindo a reação:
Cu(s) + 2AgNO3 –> Cu(NO3)2 + 2Ag(s)
E nesta temos um par redox.

Esta aparência rugosa ocorre devido aos inúmeros centros de crescimento e aglomeração da prata metálica sobre o fio de cobre.

Veja outras informações, e como repetir este experimento em
http://fap.if.usp.br/~lumini/f_bativ/f2expco/nitrato_sh.htm

Experimento visto do topo.
experimento natalino

Imagens em licença Creative Commons, via jaimittilo.

Com contribuição de Dison Franco.

Água pesada

gelo colorido em forminha
O óxido de deutério, que é também chamado de água pesada ou água deuterada, é uma molécula que contém dois átomos de deutério e um de oxigênio (D2O), em uma forma muito semelhante à da água (H2O).
Na água pesada o deutério é um isótopo do hidrogênio, e possui um nêutron e um próton em seu núcleo. Sendo que o hidrogênio contém um núcleo com apenas um próton. E os dois apresentam um elétron.
Este nêutron nêutron a mais no deutério resulta em um diferença no comportamento das moléculas de água pesada, se comparadas à água ´comum´.

Para uma comparação entre D2O e H2O, a equipe do Periodic Videos fez gelo com a água pesada e a água normal, e verificou se o gelo feito com água pesada flutuaria ou não em água comum.

Veja o resultado desta experiência e mais informações no vídeo abaixo.

(com legendas em português.)

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Queimando diamantes

logotipo
O experimento de queima de diamantes é raro de ser visto. Não existem muitas pessoas que estão dispostas a comprar diamantes para queimar.

Um diamante é quase que exclusivamente composto de carbono, e portanto pode ser queimado em presença de oxigênio com o auxílio de uma chama forte.

A reação será
C(diam.) + O2 –> CO2(g)
e no final teremos apenas dióxido de carbono (CO2).

Theodore Gray demonstra no vídeo abaixo a queima de algumas gemas.
A primeira que aparece logo no início do vídeo é um diamante que acabou ficando rubro e estilhaçando em vários pedaços. Portanto este tipo de experimento deve ser feito com muito cuidado.
Theodore explica então que comprou no eBay (site de leilão) um diamante bruto (não lapidado) que é mais barato. Outro que ele comprou é um diamante não muito homogêneo, e também com preço mais acessível.
Após aquecer bastante um diamante, até ele brilhar com uma cor bem clara e branca, é possível manter a combustão soprando oxigênio puro sobre a gema.
A gema que era mais impura e não cristalina acabou estilhaçando e até danificou a lente da câmera que filmava o experimento.
Outro teste realizado foi a imersão do diamante incandescente dentro de um tubo de ensaio com um pouco de oxigênio líquido. Mas infelizmente o gelo formado no exterior do tubo impediu a visualização da queima. Após isto eles decidiram queimar o diamante em uma pequena quantidade de oxigênio líquido para facilitar a visualização.
Theodore também testou o que poderia acontecer quanto se aquece a zircônia cúbica (ZrO2) em uma chama. A zircônia normalmente é usada como uma imitação mais barata para substituir o diamante em jóias. Neste caso é possível ver que a zircônia não queima na chama, pois já está em forma de óxido.

Veja o experimento no vídeo abaixo

Mais sobre
Diamante Hope – Azul e cheio de histórias

Fonte
Gray Matter

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Ácido sulfúrico


O ácido sulfúrico é uma substância bastante comum e produzida em grandes quantidades, na ordem de milhões de toneladas por ano.

No vídeo abaixo a equipe do Periodic Videos realiza alguns experimentos com o ácido. A primeira envolve a sua diluição em água, com a demonstração de que é um processo exotérmico. E este calor produzido é um dos motivos pelo qual deve-se evitar colocar água em ácido concentrado, pois o calor produzido pode causar a ebulição da água e consequente projeção de espirros ácidos. Para evitar, o contrário deve ser feito, com a lenta adição do ácido em água.

Papel e açúcar reagem com o ácido sulfúrico, devido, em parte, ao forte poder de desidratação deste. Isto é, o H2SO4 resgata a água presente nestes compostos, resultando em um produto contendo carbono e conferindo uma cloração preta à mistura.

C12H22O11 + H2SO4 → 12 C + 11 H2O + H2SO4

John George Haigh, um assassino inglês que cometeu crimes na década de 40, utilizou ácido sulfúrico para tentar dissolver os corpos. Mas sem o esperado sucesso, sendo denunciado pela presença de dentes nas canalizações do hotel em que morava.

A estrutura do ácido é relativamente simples, com um átomo de enxofre com quatro oxigênios ligados, e em dois destes oxigênios estão ligados os dois átomos de hidrogênio.

Veja estas e outras informações no vídeo abaixo.
Com legendas em português, clique aqui e veja como ativar a visualização.

Outros ácidos:
Ácido clorídrico
Água régia

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Dióxido de carbono – reação e aquecimento global

bloco de gelo seco brilhando
Neil e Pete Licence cortam um bloco de CO2 sólido (gelo seco) para construir um recipiente para uma reação com magnésio.

A reação de queima do magnésio em um ambiente repleto de CO2 causa a formação de óxido de magnésio e carbono. Perceba que o magnésio remove o oxigênio necessário diretamente do dióxido de carbono.
2 Mg(s) + CO2 –> 2 MgO(s) + C(s)

E o Professor Martyn explica o motivo pelo qual o dióxido de carbono é responsável por parte do efeito estufa.

Mais informações e experimentos no vídeo abaixo.
Vídeo com legendas em português.

Veja a primeira parte em:
Dióxido de carbono – fases e propriedades

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.