Mês: julho 2013

Uma mão que brilha!

mão com luva e líquido que brilha no escuro
O líquido extraído de pulseiras luminosas de várias cores foram utilizadas para criar este efeito.
O brilho mais intenso foi obtido pela iluminação por luz negra (ultravioleta (UV)).
A mão foi protegida com uma luva para evitar queimaduras na pele, que podem ocorrer devido à possível presença de certa quantidade de água oxigenada (peróxido de hidrogênio) na composição deste tipo de pulseira luminosa.
Por ser um produto adquirido avulso, não é possível saber exatamente a composição química do material.

Para saber mais sobre a química, e alguns experimentos, veja:
Quimiluminescência orgânica: alguns experimentos de demonstração para a sala de aula

Imagem em licença Creative Commons (by-nc-sa).
by nc sa

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.

Pasta de elefante

espuma saindo de uma proveta
A pasta de elefante (ou foaming goo) é um experimento realizado de formação instantânea de uma espuma. Para este efeito são utilizados peróxido de hidrogênio (água oxigenada), iodeto de potássio, sabão e corante.
A água oxigenada possui um átomo a mais de hidrogênio oxigênio do que a água comum. Esse oxigênio é facilmente liberado. Essas soluções são instáveis, ocorrendo decomposição lenta à temperatura ambiente, com formação de água e oxigênio.
2 H2O2(aq) –> 2 H2O(l) + O2(g)
O iodeto de potássio, utilizado como catalisador, acelera a decomposição da água oxigenada, fazendo com que ela libere o oxigênio de forma muito rápida.
Umas gotas de detergente líquido são adicionados à água oxigenada para evidenciar a velocidade de liberação de oxigênio antes de se adicionar o catalisador.
Como há sabão na mistura, as bolhas de oxigênio acabam formando uma grande espuma, que fica colorida por causa do corante.
Um esquema da reação química pode ser escrito da seguinte forma:
H2O2 (aq) + I- (aq) –> H2O (l)+ IO- (aq)
H2O2 (aq) + IO- (aq) –> H2O (l)+ O2 (g)+ I- (l)

A reação recebe este nome provavelmente por ter uma aparência de uma creme dental gigante.

Texto escrito por Victória Kopp.

Imagem em licença Creative Commons (by-nc 2.0), via Micheal J.

Bunsen e seu bico

queimador de bunsen sobre bancada de laboratório
No dia 31 de março de 1811 nascia o químico alemão Robert Wilhelm Eberhard von Bunsen, mais lembrado pelo seu último sobrenome – Bunsen – que batiza o famoso queimador, muito utilizado pelos químicos e estudantes.
Martyn Poliakoff lembrou dos 200 anos do aniversário de Bunsen em 2011, com um vídeo que explica o funcionamento do queimador ou bico de Bunsen. E em como podemos alterar a cor da chama pela regulagem da entrada de oxigênio pela pequena abertura existente na base do bico.
Um invento simples e engenhoso, que merece todo reconhecimento e homenagem.
Martyn conta ainda uma de suas famosas histórias. Veja no vídeo abaixo.
Com legendas em português (ative as legendas no vídeo).

Texto escrito por Prof. Dr. Luís Roberto Brudna Holzle ( [email protected] ) – Universidade Federal do Pampa – Bagé.