Mês: outubro 2011

O Viagra do professor

martyn poliakoff
Quem trabalha com química conhece o Viagra de uma forma especial, pelo nome de citrato de sildenafila, ou pela nomenclatura oficial IUPAC 5-{2-etoxi-5-[(4-metilpiperazina-1-il)sulfonil]fenil}-1-metil-3-propil-1,4-dihidro-7H-pirazolo[4,3-d]pirimidin-7-ona 2-hidroxipropano-1,2,3-tricarboxilato; ou ainda pela estrutura,

O Professor Martyn recebe uma encomenda especial enviada pelo colega Peter. Um frasco contendo 17,98 gramas de citrato de sildenafila puro, o princípio ativo do Viagra.

Com cuidado, Martyn resolve não abrir o frasco e explica o motivo; é para a segurança de todos. Além disto ele comenta sobre a ocasião da descoberta do medicamento, que como vários outros, teve os seus efeitos percebidos em cobaias que se comportavam de forma inesperada quando sob efeito da sildenafila.

Entenda também o motivo das famosas pílulas serem azuis, enquanto que o princípio ativo é apenas um simples pó branco.

Veja estas e outras informações no vídeo abaixo.

Com legendas em português. Para ativar clique no play e depois no botão ‘captions’.

Nas bancas: Os 10 grandes mistérios da química

scientific american brasil
A edição do mês de novembro (2011) da revista Scientific American Brasil trás como capa a interessante matéria sobre ´Os 10 grandes mistérios da química´, que são:
– Como a vida começou?
A origem da vida além de ser uma questão para os biólogos, é tema de desafio para os químicos.
– Como as moléculas se formam?
Ainda existem fronteiras a serem desbravadas no entendimento profundo das interações químicas.
– Como o ambiente influi em nossos genes?
– Como o cérebro pensa e como forma a memória?
As lacunas sobre o funcionamento da memória provavelmente serão preenchidas pela química.
– Quantos elementos existem?
O questionamento é se existe um limite para a estabilidade de elementos com números atômicos cada vez maiores.
– É possível construir computadores de carbono?
Seriam os grafenos, fulerenos e nanotubos apenas promessas?
– Como extrair mais energia do Sol?
O segredo para responder esta pergunta estaria no equilíbrio entre a eficiência e o custo de produção.
– Qual a melhor maneira de produzir biocombustíveis?
Novamente o desafio de otimização energética dos processos químicos.
– Podemos vislumbrar novas formas de produzir medicamentos?
Por onde começar em uma pesquisa sobre produção de fármacos? Em uma abordagem direta ou ampla?
– Podemos monitorar nossa própria química?
Até que ponto conseguiremos avançar na tecnologia de sensores?

Certamente a revista não responde tantas dúvidas, mas formular uma boa pergunta já é um grande avanço.

Veja em https://sciam.com.br/