Theodore Gray fez uma demonstração vitaminada do famoso barco que flutua sobre um ´líquido invisível´.
O segredo é a presença de hexafluoreto de enxofre (SF6) dentro da caixa. O SF6 possui uma elevada densidade e permanece por um longo tempo no fundo, formando uma camada de gás denso na qual o ´barco de alumínio´ pode flutuar.
Quem trabalha com química conhece o Viagra de uma forma especial, pelo nome de citrato de sildenafila, ou pela nomenclatura oficial IUPAC 5-{2-etoxi-5-[(4-metilpiperazina-1-il)sulfonil]fenil}-1-metil-3-propil-1,4-dihidro-7H-pirazolo[4,3-d]pirimidin-7-ona 2-hidroxipropano-1,2,3-tricarboxilato; ou ainda pela estrutura,
O Professor Martyn recebe uma encomenda especial enviada pelo colega Peter. Um frasco contendo 17,98 gramas de citrato de sildenafila puro, o princípio ativo do Viagra.
Com cuidado, Martyn resolve não abrir o frasco e explica o motivo; é para a segurança de todos. Além disto ele comenta sobre a ocasião da descoberta do medicamento, que como vários outros, teve os seus efeitos percebidos em cobaias que se comportavam de forma inesperada quando sob efeito da sildenafila.
Entenda também o motivo das famosas pílulas serem azuis, enquanto que o princípio ativo é apenas um simples pó branco.
Veja estas e outras informações no vídeo abaixo.
Com legendas em português. Para ativar clique no play e depois no botão ‘captions’.
A edição do mês de novembro (2011) da revista Scientific American Brasil trás como capa a interessante matéria sobre ´Os 10 grandes mistérios da química´, que são: – Como a vida começou? A origem da vida além de ser uma questão para os biólogos, é tema de desafio para os químicos. – Como as moléculas se formam? Ainda existem fronteiras a serem desbravadas no entendimento profundo das interações químicas. – Como o ambiente influi em nossos genes? – Como o cérebro pensa e como forma a memória? As lacunas sobre o funcionamento da memória provavelmente serão preenchidas pela química. – Quantos elementos existem? O questionamento é se existe um limite para a estabilidade de elementos com números atômicos cada vez maiores. – É possível construir computadores de carbono? Seriam os grafenos, fulerenos e nanotubos apenas promessas? – Como extrair mais energia do Sol? O segredo para responder esta pergunta estaria no equilíbrio entre a eficiência e o custo de produção. – Qual a melhor maneira de produzir biocombustíveis? Novamente o desafio de otimização energética dos processos químicos. – Podemos vislumbrar novas formas de produzir medicamentos? Por onde começar em uma pesquisa sobre produção de fármacos? Em uma abordagem direta ou ampla? – Podemos monitorar nossa própria química? Até que ponto conseguiremos avançar na tecnologia de sensores?
Certamente a revista não responde tantas dúvidas, mas formular uma boa pergunta já é um grande avanço.